sábado, 9 de julho de 2011

Aonde vim parar?
Que tristeza é essa que me predomina de tal forma insensata?
Não sei por que estou aqui, triste, enlouquecendo aos poucos.
Choro feito criança assustada.
Pedindo em voz baixa, por favor, me olhe.
Por favor, me escute.
Por favor, ouça.
Por quê?
Por que me sinto tão só?
Por quê?
Passo noites e mais noites em claro, em claro pensando em como seria diferente se...
Se eu não sentisse isso, essa triste que me afaga, que me devora.
Cada dia é como se eu morresse!
Como se nada mudasse.
Tudo igual.
Por que me sinto assim?
Por que ninguém tem as respostas para minhas perguntas simplórias?
Por quê?
Eu não entendo.
Ou tenho medo de entender.
Sim, tenho medo!
Sinto-me presa, inútil, sozinha, fechada em um quarto com paredes brancas, com nada a se olhar.
Um vazio tanto fora como dentro!
Sinto-me só.
Sinto-me vulnerável!
E não sei por quê.
Ou sei... eu te amo!