terça-feira, 25 de outubro de 2011

Queria escrever um texto bonito, escrever como escrevia antes..
Mais acho que perdi esse dom, ou só não sei onde ele se escondeu.
Queria voltar a ver as coisas com os olhos que via antes, fazer o que fazia antes, voltar ao passado.
Engraçado, enquanto pessoas querem andar pra frente esquecer o passado procurar um futuro, eu só quero voltar a ser como era antes, só quero meu passado.
 Uma pena que ele não volte.
Um dia disse que não me arrependo de nada que faço, por tempos consegui sustentar essa mentira, mas vejo que hoje em dia isso não é mais possível.
Não posso mais me enganar como fazia antes, não posso mais dizer que estou bem e ignorar as coisas, não posso mais fingir que tenho um coração de pedra, pois, não tenho.
As pessoas hoje em dia me olham com olhos que me dão medo, que me deixam triste, pensam que sou fria, que não tenho coração, muito menos sentimentos.
Isso me deixa triste.
Sou uma menina ainda, não mulher. Eu choro, leio gibi, tomo leite, gosto de todinho, tenho coleção de usos de pelúcia, choro vendo filmes, desejo ter um amor, durmo com um ursinho.
Não passo de uma menina com medo e assustada, sozinha, solitária, carente de amor, carinho atenção, compreensão.
Sinto-me trancada em um quarto gritando, e ninguém me ouve, ninguém.
Por quê?
Sou uma criança ainda, querendo fugir do mundo, das pessoas, me esconder.
Desejo um amor, alguém que fique do meu lado, ignoro esse sentimento fingindo que não me importo com isso, que não me importo como nada, nada mesmo.
Eu construi um mentira, dizendo que a única função que meu coração tem é bombear sangue para minha sobrevivência.
Mais essa sim é a maior mentira que já contei no mundo, pois, sinto que nem estou viva.
Na verdade a única coisa que preciso agora preciso nesse momento é apenas um amigo, que me olhe nos olhos, me ouça, me abrace, e diga quando as lágrimas começarem a rolar, estou do seu lado!
Só preciso de um amigo. Só isso. Mais nada! 

sábado, 10 de setembro de 2011

Sinto o céu me deixar,
A lua tão linda, vejo chorar.
Minhas lágrimas doce, se misturam com o sabor amargo da solidão.
As palavras desejam sair, mais a dor é forte, a dor é mais forte do que tudo
Sinto o vento tentar me levar, para onde descubro no caminho,
Minhas pegadas na areia deixam os meus rastros e minhas lágrimas deixam marcados.
O horizonte é belo, supremo, perfeito, mas mesmo assim continuo na solidão, escutando as lágrimas da lua caindo sobre mim
As sinto no rosto, são fortes
São doces, são as minhas
São minhas lágrimas, minhas tristezas meu caminho,
Mas continuo.
A andar sem saber pra onde, a sentir sem saber o que,
Mais contínuo... 

sábado, 9 de julho de 2011

Aonde vim parar?
Que tristeza é essa que me predomina de tal forma insensata?
Não sei por que estou aqui, triste, enlouquecendo aos poucos.
Choro feito criança assustada.
Pedindo em voz baixa, por favor, me olhe.
Por favor, me escute.
Por favor, ouça.
Por quê?
Por que me sinto tão só?
Por quê?
Passo noites e mais noites em claro, em claro pensando em como seria diferente se...
Se eu não sentisse isso, essa triste que me afaga, que me devora.
Cada dia é como se eu morresse!
Como se nada mudasse.
Tudo igual.
Por que me sinto assim?
Por que ninguém tem as respostas para minhas perguntas simplórias?
Por quê?
Eu não entendo.
Ou tenho medo de entender.
Sim, tenho medo!
Sinto-me presa, inútil, sozinha, fechada em um quarto com paredes brancas, com nada a se olhar.
Um vazio tanto fora como dentro!
Sinto-me só.
Sinto-me vulnerável!
E não sei por quê.
Ou sei... eu te amo! 

terça-feira, 24 de maio de 2011

Um lugar calmo.

Um lugar onde eu possa me esconder, onde eu possa andar descalço com os pés na terra molhada.
Onde eu possa acordar e dar de cara com o sol reluzente.
Onde eu veja os pássaros e ouça suas canções.
Onde eu possa sentar com o meu violão e deixar as cordas se tocarem sozinhas.
Onde eu sinta paz!
Onde eu sinta a minha paz!
Um lugar que eu possa ter um jardim, onde eu possa plantar muitos gira-sois, onde eu possa escutar o riacho descendo, ou a cachoeira descendo a montanha, onde eu grite e me sentia em paz. Onde meus sonhos possam se tornar realidade.
Um lugar afastado do mundo, do mundo de hoje.
Na minha casinha de madeira na floresta.
Onde eu me sinta bem, onde eu possa sentir o cheiro de terra, de ar puro, de paz.
Onde eu sinta paz.
Onde eu possa amar.
Onde ninguém possa me ver.
Onde eu sinta minha paz sozinha, meu prazer sozinha.
Com a chaleira no forno a lenha esquentando água pro café.
Onde nada é sofisticado. Onde nada precisar ter aparência, onde eu possa ser eu mesma.
Andar descalço, de chinelo, de meias, andar de pijama, tomar leite com chocolate.
Onde eu sinta minha paz.
Minha verdadeira paz.
Onde eu possa ver a lua acordar com o anoitecer. Onde eu possa só pensar, e não falar!
Onde eu possa chorar sozinha e sorrir sem motivo, ou lembrar os momentos especiais.
Onde eu possa andar e dançar, onde eu me esconder do mundo e dos amores impossíveis
Esse lugar? Só um lugar calmo onde eu sinta a minha paz...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Perdidos, mal acostumados, sem rumo, sem destino, sem dono, sem a menor preocupação, sem medo, sem receio, mais com muita vontade de viver
Pessoas livres, sem medo de serem o que são pessoas que fazem o que fazem. Por puro prazer em fazer, puro prazer em viver, pura aventura,
Para a sociedade não passam de delinqüentes, perdidos, vândalos, mais não são nada disso, essa nossa sociedade suja, não sabe o significado de viver,
Não sabe qual é o prazer em estar ali, em fazer o que se gosta de fazer, as pessoas que nos julgam, sem nem ao mesmo nos entender, não sabem o gosto bom que é sair de casa a noite, e só voltar no dia seguinte, não sabem como é bom ver o nascer do sol e sentir a brisa fresca do vento bater no rosto, não sabem o gosto bom que isso tem, não sabem de nada
Sentada no balanço vejo o sonho de todos os loucos, se caracterizar diante de meus olhos, quantas pessoas estavam ali, com seus carros turbinados, e sua musica única, sorriam, e dançavam sem preconceito nenhum, bebiam e gritavam se abraçavam, não estavam nem ai para nada, a única preocupação era ser feliz.
Com suas garrafas de cerveja nas mãos, vi brindarem, vi comemorarem, eu vi,
Estavam longe, mais mesmo assim a felicidade me contagiou, eu ainda sentada no balanço, vejo um deles me olha de longe, não sei quem era mais levantou a garrafa, me cumprimentando, eu sorri!
Que coisa mais gostosa aquilo, (que vontade de ter uma caneta e um pedaço de papel ali) não avia malicia naquele gesto, avia felicidade. (...)
Sai de casa as 06h00min da manha, na esperança de não ver ninguém apenas balançar, mais para minha surpresa eu vi os meus semelhantes, muitos deles, o sol acabara de nascer, e ainda estava escuro, mais mesmo assim estavam lá, juntos, não ligavam para nada, nem prestavam atenção em mim passando de pijama na rua, que coisa boa aquilo, a sim que coisa boa.
Encostados nas portas do carro discutiam para ver quem estava melhor para dirigir e voltar para casa, por fim resolveram beber mais, e não ir embora, pois ainda estava cedo (...)
Passo na frente do bar mais mal falado que já vi para falar a verdade nunca o vi abeto, e não entendia o porquê das pessoas falarem mal (...)
Mais hoje eu entendi, ele abre pra gente que nem eu, de madrugada e fecha de manha, não vi nada demais, apenas pessoa fazendo o melhor da vida, ouvindo musica e tomando cerveja (...) afinal tem coisa melhor?!
Não, não tem,
Continuo andando e admirando o que via pessoas tão felizes enrolado uma plantinha em um papelzinho fino, que mal tem nisso?
Eles estavam tão felizes (...)
O vento bateu em meu rosto, e me fez ter vontade de estar lá, não vou negar, eles estavam felizes
Um deles me disse oi... De longe, bem longe,
Continuei andando, vi casas lindas, nunca tinha as visto, vi três meninos, indo pra casa e dizendo que iam trabalhar daqui a pouco,
vi neles a vida que eu tenho vontade de viver...
A vida que você rala, da duro, e se diverte,
Sentei no meu balanço da ponta da direita e balancei vendo o sol ficar alto, vendo os senhores fazendo caminhada, os cachorros suas necessidades, e as copas das arvore dançarem conforme a melodia do vento
Eu vi uma manha amanhecer com seus admiradores embriagados de muito prazer
Eu vi tanta felicidade que não sei nem descrever,
Mais fiquei me perguntando, porque os julgam tão errado?!
É apenas uma opinião própria, uma coisa única, é apensar cerveja, são apenas musicas ou seu jeito de se vestir,
Porque somos tão mal julgados? É injusto!
Mais não decaímos, somos muitos e somos fortes, somos feito de raça e acima de tudo coragem
Eu nos admiro, pois somos os únicos que temos coragem suficiente de viver a vida com tanta loucura.
Somos feitos de coragem e sonhos como qualquer outro, somos todos iguais
O que nos difere dos demais é que os sonhos deles é a nossa realidade (...)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Minha cabeça gira, meu corpo suspira e minha garganta grita.

Porque ninguém tem as respostas para minhas perguntas simplórias?

Porque de fato, o amor tem receio ou medo, de bater á minha porta?

Porque a dor insiste em me fazer companhia, tal companhia que mesmo em noite gélida não me atrai.

Não são apenas perguntas, são dilemas, que de tão pesados chegam a ser fardos que insistem em me perseguir.

Assim como o passado, que vem das sobras renasce das cinzas com o simples intuito de assombrar uma alma em silencio.
Você sabe o que eu queria?


Sentar no meio da nada e observar a luz da lua, é tão bonita tão brilhante.
Parece que quando eu olho para lua nada mais existe só eu e aquela paz.
Queria sair por ai, queria ver gente, queria fazer loucuras e depois rir do que eu fiz, queria beijar um beijo intenso, queria senti meu corpo pressionado contra o corpo de um homem, não um homem forte mais um homem sábio que saiba amar. Que no meio desse abraço mostre amor.
Queria beber todas e depois não me lembrar de nada e quebrar a cabeça pra tentar lembrar-me de algo no outro dia.
Queria correr livre pelo campo, correr direto ao sol, tentar alcançá-lo. Impossível mais eu queria, e sei que conseguira.
Eu queria fazer uma viajem, queria ir para lugares loucos, vê gente, vê as pessoas sendo elas mesmas, ver gente fazendo o que gosta de fazer, queria olha para eles e escrever até cansar, até não ter mais imaginação, usar todo meu cérebro, depois ler o que escrevi e me orgulhar, e olhar pra frente e continuar, continuar escrevendo, cada dia mais e mais.
Até cansar novamente, e ir além da imaginação até onde a vista possa alcançar.
Ver além do que se pode ver.
Observar, sorrir sem motivo, tentar curtir a solidão, a solidão que meu peito amargurado e confuso carrega sempre. E seguir em frente na busca da felicidade que faz questão de se esconder.
Olhar para o futuro com olhos marejados de lágrimas e imaginar como será, imaginar o passado com orgulho de cada momento que vivi.
Encontrar alguém que não tenha medo dos sentimentos que sente, e que saiba retribuir um olhar com intensidade.
Relembrar a época em que fui feliz, e procurar esquecer o que perdi. Amigos, família, oportunidades, esquecer que perdi tudo, e só me lembrar dos momentos bons com saudades.
E acreditar que vale a pena viver, e encontrar um motivo, ou alguém, que faça valer á pena a vida. Encontra algum sentindo pra vida, e se não encontrar, continuar procurando, pelo mundo sem rumo.
Queria caminhar pela praia vendo o pôr-do-sol, queria ver as gaivotas levantarem vôo e irem para bem longe, eu queria caminhar com os pés descalços e sentir a prazerosa areia molhada.
Queira olhar para longe, bem longe, e conseguir ver o infinito grandioso que meus meros olhos humanos não podem enxergar mais minha alma pode imaginar...