quinta-feira, 19 de maio de 2011

Perdidos, mal acostumados, sem rumo, sem destino, sem dono, sem a menor preocupação, sem medo, sem receio, mais com muita vontade de viver
Pessoas livres, sem medo de serem o que são pessoas que fazem o que fazem. Por puro prazer em fazer, puro prazer em viver, pura aventura,
Para a sociedade não passam de delinqüentes, perdidos, vândalos, mais não são nada disso, essa nossa sociedade suja, não sabe o significado de viver,
Não sabe qual é o prazer em estar ali, em fazer o que se gosta de fazer, as pessoas que nos julgam, sem nem ao mesmo nos entender, não sabem o gosto bom que é sair de casa a noite, e só voltar no dia seguinte, não sabem como é bom ver o nascer do sol e sentir a brisa fresca do vento bater no rosto, não sabem o gosto bom que isso tem, não sabem de nada
Sentada no balanço vejo o sonho de todos os loucos, se caracterizar diante de meus olhos, quantas pessoas estavam ali, com seus carros turbinados, e sua musica única, sorriam, e dançavam sem preconceito nenhum, bebiam e gritavam se abraçavam, não estavam nem ai para nada, a única preocupação era ser feliz.
Com suas garrafas de cerveja nas mãos, vi brindarem, vi comemorarem, eu vi,
Estavam longe, mais mesmo assim a felicidade me contagiou, eu ainda sentada no balanço, vejo um deles me olha de longe, não sei quem era mais levantou a garrafa, me cumprimentando, eu sorri!
Que coisa mais gostosa aquilo, (que vontade de ter uma caneta e um pedaço de papel ali) não avia malicia naquele gesto, avia felicidade. (...)
Sai de casa as 06h00min da manha, na esperança de não ver ninguém apenas balançar, mais para minha surpresa eu vi os meus semelhantes, muitos deles, o sol acabara de nascer, e ainda estava escuro, mais mesmo assim estavam lá, juntos, não ligavam para nada, nem prestavam atenção em mim passando de pijama na rua, que coisa boa aquilo, a sim que coisa boa.
Encostados nas portas do carro discutiam para ver quem estava melhor para dirigir e voltar para casa, por fim resolveram beber mais, e não ir embora, pois ainda estava cedo (...)
Passo na frente do bar mais mal falado que já vi para falar a verdade nunca o vi abeto, e não entendia o porquê das pessoas falarem mal (...)
Mais hoje eu entendi, ele abre pra gente que nem eu, de madrugada e fecha de manha, não vi nada demais, apenas pessoa fazendo o melhor da vida, ouvindo musica e tomando cerveja (...) afinal tem coisa melhor?!
Não, não tem,
Continuo andando e admirando o que via pessoas tão felizes enrolado uma plantinha em um papelzinho fino, que mal tem nisso?
Eles estavam tão felizes (...)
O vento bateu em meu rosto, e me fez ter vontade de estar lá, não vou negar, eles estavam felizes
Um deles me disse oi... De longe, bem longe,
Continuei andando, vi casas lindas, nunca tinha as visto, vi três meninos, indo pra casa e dizendo que iam trabalhar daqui a pouco,
vi neles a vida que eu tenho vontade de viver...
A vida que você rala, da duro, e se diverte,
Sentei no meu balanço da ponta da direita e balancei vendo o sol ficar alto, vendo os senhores fazendo caminhada, os cachorros suas necessidades, e as copas das arvore dançarem conforme a melodia do vento
Eu vi uma manha amanhecer com seus admiradores embriagados de muito prazer
Eu vi tanta felicidade que não sei nem descrever,
Mais fiquei me perguntando, porque os julgam tão errado?!
É apenas uma opinião própria, uma coisa única, é apensar cerveja, são apenas musicas ou seu jeito de se vestir,
Porque somos tão mal julgados? É injusto!
Mais não decaímos, somos muitos e somos fortes, somos feito de raça e acima de tudo coragem
Eu nos admiro, pois somos os únicos que temos coragem suficiente de viver a vida com tanta loucura.
Somos feitos de coragem e sonhos como qualquer outro, somos todos iguais
O que nos difere dos demais é que os sonhos deles é a nossa realidade (...)

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