terça-feira, 24 de maio de 2011

Um lugar calmo.

Um lugar onde eu possa me esconder, onde eu possa andar descalço com os pés na terra molhada.
Onde eu possa acordar e dar de cara com o sol reluzente.
Onde eu veja os pássaros e ouça suas canções.
Onde eu possa sentar com o meu violão e deixar as cordas se tocarem sozinhas.
Onde eu sinta paz!
Onde eu sinta a minha paz!
Um lugar que eu possa ter um jardim, onde eu possa plantar muitos gira-sois, onde eu possa escutar o riacho descendo, ou a cachoeira descendo a montanha, onde eu grite e me sentia em paz. Onde meus sonhos possam se tornar realidade.
Um lugar afastado do mundo, do mundo de hoje.
Na minha casinha de madeira na floresta.
Onde eu me sinta bem, onde eu possa sentir o cheiro de terra, de ar puro, de paz.
Onde eu sinta paz.
Onde eu possa amar.
Onde ninguém possa me ver.
Onde eu sinta minha paz sozinha, meu prazer sozinha.
Com a chaleira no forno a lenha esquentando água pro café.
Onde nada é sofisticado. Onde nada precisar ter aparência, onde eu possa ser eu mesma.
Andar descalço, de chinelo, de meias, andar de pijama, tomar leite com chocolate.
Onde eu sinta minha paz.
Minha verdadeira paz.
Onde eu possa ver a lua acordar com o anoitecer. Onde eu possa só pensar, e não falar!
Onde eu possa chorar sozinha e sorrir sem motivo, ou lembrar os momentos especiais.
Onde eu possa andar e dançar, onde eu me esconder do mundo e dos amores impossíveis
Esse lugar? Só um lugar calmo onde eu sinta a minha paz...

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